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Aula

domingo, 22 de abril de 2012

REFLEXÃO

O Nó do Afeto
Em uma reunião de pais, numa Escola da periferia,
a Diretora
ressaltava o apoio
que os pais devem dar aos filhos.
Pedia-lhes,
também, que se fizessem
presentes o máximo de tempo possível.

Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela
comunidade trabalhassem fora,
deveriam achar um tempinho para se

dedicar e entender as crianças.
Mas a Diretora ficou muito surpresa quando um pai se
levantou e explicou, com seu jeito humilde,
que ele não tinha
tempo
de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana.

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Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho
ainda estava dormindo.
Quando voltava do serviço era muito tarde e

o garoto não estava mais acordado.
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Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover
o sustento da família. Mas ele contou, também,
que isso o deixava
angustiado por não ter tempo
para o filho e que tentava se redimir

indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa.
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E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um
nó na ponta do lençol que o cobria.
Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia
beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó,
sabia, através dele,
que o pai
tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de

comunicação entre eles.
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A Diretora ficou emocionada com aquela história singela e
emocionante. E ficou surpresa quando constatou
que o filho desse
pai era um dos melhores alunos da escola.
O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um pai
ou uma mãe se fazerem presentes ,
de se comunicarem com o filho.

Aquele pai encontrou a sua, simples, mas eficiente.
E o mais
importante é
que o filho percebia, através do nó afetivo,
o que o
pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as
coisas e esquecemos o principal, que é
a comunicação através do
sentimento.
Simples gestos como
um beijo e um nó na ponta do
lençol,
valiam, para aquele filho, muito mais que
presentes ou
desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos com nossos filhos, mas é
importante que eles saibam, que eles sintam isso.
Para que haja a
comunicação,
é preciso que os filhos "ouçam" a linguagem do nosso

coração, pois em matéria de afeto,
os sentimentos sempre falam

mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro
afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho,
o ciúme do bebê
que roubou o colo,
o medo do escuro. A criança pode não entender o

significado de muitas palavras, mas sabe
registrar um gesto de
amor.
Mesmo que esse gesto seja apenas um nó.
Um nó cheio de afeto
e carinho.
E você... Já deu algum nó afetivo
no lençol do seu filho, hoje?



Autor: desconhecido

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